quinta-feira, 25 de agosto de 2011

História dos Long Plays

De acordo com o texto “História do Vinil” do portal RecriArt Mídias, a partir de 1948, os Long Plays tomaram conta da sociedade. Uma nova forma de comercialização de música fascinava os amantes da arte do instrumento. A mídia desenvolvida por Emile Berliner na década de 50 era basicamente um disco leve de plástico, 31 cm, cor preta e resistente a quedas. Para a época, uma excelente qualidade sonora, exemplo de desenvolvimento e avanço apesar de ser um mecanismo totalmente analógico.
No final da década de 1980 e início da década de 90, o surgimento dos compact discs - CD foi ligeiramente aceito por serem mais duráveis, práticos e com ainda melhor qualidade de som, como ressalta Thiago Senne (2010). No Brasil, os “bolachões”, como eram titulados, foram comercializados até meados de 2001. Hoje, ainda encontramos as relíquias nas casas de colecionadores junto com conservados aparelhos toca discos.
O RecriArt Mídias Digitais relatou a opinião de alguns entusiastas que afirmam que a mídia analógica é superior as gravações digitais por deixar o som com ar de naturalidade e não cortar nenhuma frequência sonora. Argumentam ainda, mas sem comprovação, que o conteúdo do CD, apesar de ter avançado no quesito ruído, o grande problema do vinil, elimina a real harmonia da música cortando ecos e batidas graves. Não superando, assim, a perfeição em qualidade e realidade de som dos analógicos.
Segundo o dono da Polysom, Sr. João Augusto, o motivo principal para que voltasse a tona às fabricações dos LPs apesar de um único CD caber muito mais músicas e um estoque infinito de biografias, é o fato de além de ser algo clássico como nos velhos tempos também permitem uma maior profundidade, existindo milhares de possibilidades gráficas por causa do tamanho da capa que por sinal é muito maior do que as de um CD convencional. (MURILO, 2010)



Vitória Lovat

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