domingo, 28 de agosto de 2011

A Influência dos Reis do Iê Iê Iê

Os Beatles foram os pioneiros em arranjos complexos e técnicas instrumentais avançadas, a mais influente e popular banda dos últimos tempos mudou os padrões de comportamento da década de 1960 e arrebanhou milhares de fãs de todas as idades. Paul, John, George e Ringo fizeram história com um rock de qualidade, espalhando seu estilo do interior do Rein Unido pelo mundo todo, mesmo depois de 30 anos de separação e morte de 2 integrantes.
                                                                                                                           
A banda mais famosa do momento chegou ao Brasil com o filme A Hard Day’s Night. O país, com a instalação da ditadura milita em 64, estava passando por uma instabilidade política. Logo, o primeiro compacto foi lançado, Please Please Me, no início do mesmo ano. O Cavern Club foi primeiro programa direcionado à banda no Brasil, apresentado na Rádio Mundial e influenciando em grandes proporções a juventude brasileira, houve certo aumento do gosto dos brasileiros pelo rock.
Com a grande receptividade, algumas novidades da banda já estavam sendo transmitidas pelo Jornal Hoje na Rede Globo valorizando e acrescentando uma dose de música estrangeira no cenário bossa-nova brasileiro. Com essas aparições na televisão e shows em clubes como The Cavern Club, a febre “beatlemania”  se espalhava em grande escala. Em 1964, com uma reforçada campanha publicitária, o carisma e a imagem inovadora da banda, o sucesso atravessou o atlântico. No ano seguinte tiveram 10 indicações ao Grammy.
 Com uma ingenuidade estética, o grupo influenciou em nível planetário o rock, os ideais da juventude, a revolução sexual, a contestação política e social, a liberação moral na segunda metade do século e a larga cultura mundial. “Sei lá. Uma das nossas qualidades é a capacidade que temos de intrigar as pessoas. Nós parecemos um pouco diferentes dos outros.” MCCARTNEY, 1963.

A partir de 1967, eles trocam a linha da docilidade e o idealismo juvenil que vinham seguindo, por uma atitude mais ligada à resistência em relação à atitude moral e política dos governos do pós-guerra, à experiência das drogas e a uma opinião mais crítica em relação a si mesmos, ao público e ao mundo. Nesse período foram criticados pela mídia. "Setenta e cinco por cento publicidade, vinte por cento corte de cabelo". BRAUN, 1967

Lançado em novembro de 1968, o famoso Álbum Branco entrou para o Guiness Book, como disco mais vendido nos EUA em uma semana (aproximadamente 2 milhões de cópias). A ironia que o álbum trazia junto das expressões sexuais, ligadas às imagens de guerra e religião criou um ambiente de vertigem e ainda realiza uma análise crítica e em tom de deboche da sociedade e a igreja. 

Não seria um exagero dizer que os Beatles são o maior paradigma da cultura dos anos 1960. Uma complexa síntese das inquietações e da criatividade do período e a inauguração de um modelo de juventude e de liberdade que, até hoje, não foi completamente superado. Além disso, e talvez este seja o seu maior feito, os quatro de Liverpool trataram a industrialização da arte com grande perspicácia. Souberam fazer grande arte e a transmitir em massa por meio de um processo crítico em relação aos seus próprios métodos e eficiente em produzir mudança e diferença. (FLORES, S.d.)


                                                         Vitória Lovat

sábado, 27 de agosto de 2011

Bastidores!

        Está no ar o Programa Bastidores! Um mini documentário realizado pelos acadêmicos de Comunicação da Universidade de Caxias do Sul. 
        Ministrado pela professora Marliva Vanti Gonçalves e com apoio da UCSTV e RBSTV Caxias do Sul, tivemos como objetivo apresentar o cotidiano dos profissionais do telejornalismo.




                                                     Vitória Lovat

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

História dos Long Plays

De acordo com o texto “História do Vinil” do portal RecriArt Mídias, a partir de 1948, os Long Plays tomaram conta da sociedade. Uma nova forma de comercialização de música fascinava os amantes da arte do instrumento. A mídia desenvolvida por Emile Berliner na década de 50 era basicamente um disco leve de plástico, 31 cm, cor preta e resistente a quedas. Para a época, uma excelente qualidade sonora, exemplo de desenvolvimento e avanço apesar de ser um mecanismo totalmente analógico.
No final da década de 1980 e início da década de 90, o surgimento dos compact discs - CD foi ligeiramente aceito por serem mais duráveis, práticos e com ainda melhor qualidade de som, como ressalta Thiago Senne (2010). No Brasil, os “bolachões”, como eram titulados, foram comercializados até meados de 2001. Hoje, ainda encontramos as relíquias nas casas de colecionadores junto com conservados aparelhos toca discos.
O RecriArt Mídias Digitais relatou a opinião de alguns entusiastas que afirmam que a mídia analógica é superior as gravações digitais por deixar o som com ar de naturalidade e não cortar nenhuma frequência sonora. Argumentam ainda, mas sem comprovação, que o conteúdo do CD, apesar de ter avançado no quesito ruído, o grande problema do vinil, elimina a real harmonia da música cortando ecos e batidas graves. Não superando, assim, a perfeição em qualidade e realidade de som dos analógicos.
Segundo o dono da Polysom, Sr. João Augusto, o motivo principal para que voltasse a tona às fabricações dos LPs apesar de um único CD caber muito mais músicas e um estoque infinito de biografias, é o fato de além de ser algo clássico como nos velhos tempos também permitem uma maior profundidade, existindo milhares de possibilidades gráficas por causa do tamanho da capa que por sinal é muito maior do que as de um CD convencional. (MURILO, 2010)



Vitória Lovat

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O que te move?

       A campanha de 35 anos da Fiat tem por objetivo contar histórias interessantes relacionadas com seu carro. Em resumo, a equipe foi às ruas de Belo Horizonte no início de agosto buscar depoimentos e transformá-los em um mini documentário. Uma boa proposta da empresa, ao meu ver, uma forma de aproximar o produto às emoções e realidade dos brasileiros.

       E você, o que te move?
       Qual é a razão pela qual enfrenta as manhãs de segunda-feira?
       Quais são seus objetivos? Pelo que você agradece toda a noite?

       Maria Tarizzi, farroupilhense, empreendedora de sucesso, dona da carrocinha de lanches mais badalada da cidade. As rugas ainda tímidas aparentam estar na casa dos 40. Vinda de família humilde, mãe solteira e visivelmente determinada; comprou casa, carro, trailer e ofereceu bons estudos aos filhos com o lucro das salsichas com mostarda e pão.
       Sem ter ideia do que é um Plano de Negócios ou Estudo de Mercado, Maria, em menos de um ano, pretende abrir sua casa de lanches. “Grande, confortável, quero oferecer o melhor para meus clientes”, afirma ela. É uma forma de crescer e fugir do preconceito existente. “O pessoal acha que meus clientes são do “povão”, a classe baixa e, é muito pelo contrário,” defende.
       Sonhos, como este, movem os brasileiros. Não é necessário uma grande fortuna, carros do ano ou joias importadas. A cara do Brasil é essa; cara de quem trabalha 15 horas diárias, cara de quem opta (ou deveria optar) pela honestidade e simplicidade, cara de quem apesar das dificuldades, doa suor e oferece estudo aos filhos, para que estes, tenham também no que se mover.


Vitória Lovat

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pra Não Esquecer

amiga:
aniversário dele
mandei mensagem no celular
ele ainda tinha meu número
me respondeu
eu tremi

amiga2:
manda ele aonde nunca foi
hahahahaha

amiga:
mais fácil eu mandar um eu te amo

domingo, 21 de agosto de 2011

E se minha vida virasse um livro?

    E se minha vida virasse um livro? E se eu pudesse compartilhar cada sentimento com milhares de desconhecidos? Pessoas dos quatro cantos do país se emocionando em cada página, com uma história que, até então, é só minha e, talvez, de algumas amigas.
    Meu livro não poderia ser um livro qualquer, minha vida não é qualquer coisa pacata e sem emoção como a de tanta gente. Eu queria mesmo um best-seller, umas duzentas páginas traduzidas para o maior número de idiomas possível. Não é querer aparecer, é querer fazer a diferença. Eu convidaria o leitor a entrar na minha própria história, ter o direito de compartilhar as emoções descritas ou revoltar-se com qualquer ideia divergente. Permito que encham minha caixa de emails e respondo a todos.
    Fazer a diferença, este seria o foco. É o que eu realmente busco a cada dia e é para isso tudo o que faço, procuro de alguma forma tocar as pessoas. A arte é minha constante companheira. Lembro que, há algum tempo, disse com plena certeza de que eu seria uma pessoa completa e realizada apenas quando atingisse meu objetivo de vida: levar emoção às pessoas com o tantinho de sensibilidade para as artes que nosso amigo lá em cima me deu.
    Quero cantar, quero tocar meu violão e, por mais simples que seja, passar a verdade de quem faz música com o coração. Quero atuar; quero viver a cada meia hora a vida de um personagem diferente; quero que esse personagem me leve e me mostre fantasias. Não quero pés no chão, quero voar; quero liberdade, sonhar e ter a determinação suficiente para não desistir do que parece impossível de se conseguir.
    Não seria um desses livros clichês com finais felizes ou frases de autoajuda, nem um livro de alguém que vive a procurar a felicidade. Eu não busco a felicidade, eu vivo a felicidade. Vivo apaixonada pela própria vida que seja. Porque viver com intensidade é coisa para poucos.



Vitória Lovat