terça-feira, 25 de outubro de 2011

JORNALISMO EM “TEMPO REAL” O fetiche da velocidade

Uma dica de leitura para que curte internet é o livro "Jornalismo em Tempo Real - O fetiche da Velocidade", onde a autora Sylvia Moretzsohn trata da corrida contra o tempo no mundo virtual e a qualidade que a comunicação online vem apresentando.

Resumo

A internet, vista como um produto de massa, está cada vez mais mitificada em um fetiche de velocidade onde o passar as notícia em primeira mão não importa mais. No ciberespaço o tempo também é dinheiro, e fica cada vez mais claro a intenção de apresentar a mais informações os mais rápido possível “rindo” do concorrente. O valor da notícia está agora em chegar na frente e pautas as redações de jornais do dia seguinte.   
A tecnologia está presente e é usada pela sociedade como meio de integração e quebra de barreiras de tempo e espaço oferecendo uma falsa sensação de liberdade. Ao mesmo tempo que você está sim se comunicando, ainda está preso ao lugar físico que se encontra e a ao relógio. O que ocorre é uma diferente forma de se lidar com o tempo no virtual, um novo e invisível aprisionamento.
A autora usa das palavras de Pierre Lévy para comentar sobre os bancos de dados. A constante utilização de banco de dados também se dá cada vez mais modernos e atuais. Agora, presente e o passado estão engajados no tempo presente e serão úteis em um tempo futuro.
A responsabilidade social que o jornalismo tem se relaciona com o direito de saber do cidadão, a verdade e a imparcialidade. Em mais de 2000 o Vaticano anunciou o jornalismo como uma profissão sagrada. Em 1947 nos Estados Unidos recomendava que a imprensa não divulgasse os fatos, de verdade, mas sim, a verdade sobre os fatos.
O jornalismo tratado como mercadoria faz com que o jornalista tenha a função de adaptar a informação em produto dentro das normas mercadológicas da sociedade.
            Na corrida contra o tempo, a velocidade ás vezes obriga o profissional publicar informações sem ter a certeza dos fatos. O atual é conhecido como fundamento de jornalismo, o que é novo é notícia, citam alguns autores. Mas não é bem assim, a seleção das informações de acordo com o público que atinge, veículo e relevância ainda é a principal forma de se definir o que é notícia.
  
Vitória Lovat

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

#AdoteUmAnimalAbandonado

As duas hashtags que estão movimentando o twitter hoje são “São Francisco de Assis” e a #AdoteUmAnimalAbandonado. O movimento está se dando à data de falecimento do santo protetor dos animais. Giovanni di Pietro di Bernardone, conhecido popularmente por São Francisco de Assis dedicou sua vida à religiosidade e à adoração aos animais.

O link que propõe a adoção de um animal abandonado gerou alguns rumores. O questionado nesta manhã foi se todo mundo realmente adotaria um animal abandonado ou estava apenas fazendo a divulgação e publicando que gostava do seu bichinho de estimação. O movimento pode se tornar concreto se a escolha da adoção for realmente feita ao invés da compra de cães de raça, por exemplo.

Confira os links das menções: #adoteumanimalabandonado SaoFranciscodeAssis
Vitória Lovat

Lei que permite a tortura de animais está em vigor desde 2004


O parágrafo único do Código Estadual de Proteção aos Animais que altera e coloca uma exceção, permitindo o sacrifício e a tortura de animais em rituais religiosos africanos ainda gera polêmica. O projeto de lei aprovado em 2004 pelo Governador da época Germano Rigotto, foi da autoria do Deputado Estadual Edson Portilho do Partido dos Trabalhadores (PT).

O parlamentar, atual vereador da cidade de Sapucaia do Sul, havia marcado a apresentação para votação no mês de julho, mas fez uma chamada urgente antecipando a reunião e deixando os animais sem defesa apropriada. O resultado foi de 32 votos a favor e apenas 2 contra o projeto. Com isso, está librado o banho de sangue do culto africano e os animais poderão ter olhos e dentes arrancados e ser cortados em pedaços.

Edson Portilho é atual vereador de Sapucaiado Sul - RS
O vereador de Porto Alegre Beto Moesch, discorda da lei e, afirmou para o portal de notícias do Terra que a constituição é clara ao dizer é proibido submeter os animais a qualquer tipo de crueldade. “Trata-se de uma decisão lamentável, que vai de encontro ao próprio sentido da religião, de buscar a paz de espírito. É um atraso”, lamenta o vereador.
A alteração está em vigor desde o ano da aprovação. O Ministério Público entrou com uma ação para excluir o parágrafo único mas a lei foi considerada constitucional pelos desembargadores do Rio Grande do Sul.

Vitória Lovat